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Papa: “Acusar alguém por inveja é veneno mortal”

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Papa: “Acusar alguém por inveja é veneno mortal”

 

Diante da Praça São Pedro completamente tomada por fiéis, romanos e turistas, o Papa Francisco fez a sua reflexão deste domingo (10/06) comentando o Evangelho de Marcos, que narra os dois tipos de incompreensão que Jesus enfrentou: a dos escribas e a dos seus próprios familiares.

Papa alertou para a malícia premeditada que destrói a boa fama do outro - Foto: Vatican Media

Papa alertou para a malícia premeditada que destrói a boa fama do outro – Foto: Vatican Media

Pode acontecer que a forte inveja pela bondade ou pelas boas ações de alguém leve uma pessoa a acusar falsamente outra. Este é o verdadeiro veneno mortal: a malícia premeditada que destrói a boa fama do outro”.

 

Diante da Praça São Pedro completamente tomada por fiéis, romanos e turistas, o Papa Francisco fez a sua reflexão deste domingo (10/06) comentando o Evangelho de Marcos. Como explicou, a liturgia do dia apresenta dois tipos de incompreensão que Jesus enfrentou: a dos escribas e a de seus próprios familiares, uma “advertência para todos nós”.

 

A tentação de falar mal do outro

 

Deus nos liberte desta terrível tentação… e se examinando nossa consciência, percebermos que esta semente maligna esta germinando dentro de nós, corramos a confessá-lo no sacramento da Penitência, antes que cresça e produza efeitos ruins. Isso é incurável”.

 

Francisco recordou que os escribas eram homens instruídos na lei e nas Sagradas Escrituras e encarregados de explicá-las ao povo. Alguns deles foram enviados à Galileia, onde a fama de Jesus começava a se alastrar, “para desacreditá-lo, serem fofoqueiros e destruí-lo”.

 

Jesus reage com palavras forte

 

Estes escribas chegaram com uma acusação terrível. Diziam que Jesus estava possuído por Belzebu e que expulsava os demônios pelo príncipe dos demônios. Isto queria dizer mais ou menos ‘este homem é um endiabrado’. De fato, Jesus curava muitos doentes… mas queriam fazer crer que Ele o fazia com o Espírito de Satanás”.

 

Jesus não tolerou isso e reagiu com palavras fortes, pois os escribas, talvez sem se dar conta, estavam caindo no pecado mais grave: negar e blasfemar o Amor de Deus que existe e atua em Jesus.

 

“O pecado contra o Espírito Santo é o único pecado imperdoável, porque parte do fechamento do coração à misericórdia de Deus que age em Jesus”

 

Acrescentando espontaneamente, o Papa exortou:

“Fiquem atentos, vocês, porque este comportamento destrói famílias, amizades, comunidades e até mesmo a sociedade”.

 

Uma família unida pelo respeito ao Senhor

 

Em seguida, Francisco evidenciou outra incompreensão sofrida por Jesus: a de seus familiares, “que estavam preocupados porque a sua nova vida de itinerante lhes parecia uma loucura e ele não tinha nem tempo para comer”. Quando o procuram para levá-lo de volta a Nazaré, Jesus olha para as pessoas que estavam à sua volta e afirma: “Eis minha mãe e meus irmãos!”.

 

“Aquele que faz a vontade de Deus é irmão, irmã e mãe para mim ”

 

Jesus formou uma nova família, não mais baseada em relações naturais, mas na fé Nele, em seu amor que nos acolhe e nos une, no Espírito Santo. Todos aqueles que acolhem a palavra de Jesus são filhos de Deus e irmãos entre si”, destacou Francisco, segundo quem “aquela resposta de Jesus não foi uma falta de respeito por sua mãe e seus parentes; ao contrário. Para Maria, foi o maior reconhecimento, porque precisamente ela é a perfeita discípula que obedeceu totalmente à vontade de Deus”.

 

Ouça o áudio da reportagem:

 

Assista ao vídeo do Angelus do dia 10 de junho de 2018

 

 

Cidade do Vaticano

 

Fonte: Vatican News

Artigo: “País exilado”

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Artigo: “País exilado”

 

“O caminho do Brasil também necessita dessa força do alto, de mais confiança na presença de Deus e de ações mais responsáveis de todos os brasileiros. O voto consciente é um desses instrumentos escolhendo pessoas que querem o bem comum”, diz Dom Paulo Mendes Peixoto, arcebispo de Uberaba.

"O caminho do Brasil também necessita dessa força do alto, de mais confiança na presença de Deus e de ações mais responsáveis de todos os brasileiros" - Foto: AFP or licensors

“O caminho do Brasil também necessita dessa força do alto, de mais confiança na presença de Deus e de ações mais responsáveis de todos os brasileiros” – Foto: AFP or licensors

 

A experiência do Exílio da Babilônia foi trágica, fruto da desorganização administrativa do povo hebreu. O mesmo está acontecendo no Brasil com a paralização dos caminhoneiros e a desorganização administrativa do país. As consequências não serão diferentes. Toda a população vai continuar pagando caro pelas crises que veem daí. Os que mais sofrem são os pobres e desprotegidos.

 

Aos poucos o país vai se isolando das grandes potências mundiais. Ele caminha num processo ascendente de desconstrução total e de desarticulação das forças sustentadoras da vida social. Em vez de uma economia pujante, porque temos todas as condições para isso, infelizmente somos sufragados por dirigentes corporativistas e despreocupados com a realidade sofrida do povo.

 

Na Sagrada Escritura se fala da força contida na semente lançada na terra. Ela tem uma força intrínseca que a faz nascer, crescer e produzir frutos. O Brasil não é uma pequena semente, não é frágil e nem infecundo. Temos o privilégio da enorme extensão territorial, das terras raras, fartura de água doce e todos os recursos naturais. No entanto, não sai da zona de subdesenvolvido.

 

O país carece de profundas transformações, que não vão acontecer se não houver uma total participação popular. Os políticos e os detentores do poder econômico e da mídia descomprometida com a vida social não estão preocupados com isso. A partir daí entendemos o porquê da paralização dos caminhoneiros, mas eles necessitam de apoio da população, porque o sofrimento é de todos.

 

A impressão que temos é de que o governo brasileiro está perdido e incapaz para solucionar o caos que vem sendo instaurado. Não sentimos atitudes de honestidade na gestão da coisa pública. Aos poucos estão depredando o país, vendendo o rico patrimônio público para forças internacionais e países de destaque mundial. Significa que caminhamos para um verdadeiro exílio e sem força para agir.

 

O Exílio da Babilônia reflete um estado de sofrimento, de crise e abandono. O povo só consegue se reerguer com a confiança depositada em Javé. O caminho do Brasil também necessita dessa força do alto, de mais confiança na presença de Deus e de ações mais responsáveis de todos os brasileiros. O voto consciente é um desses instrumentos escolhendo pessoas que querem o bem comum.

 

Dom Paulo Mendes Peixoto – Arcebispo de Uberaba

 

Fonte: Vatican News

Papa: os cristãos “sem memória” perdem o sal da vida

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Papa: os cristãos “sem memória” perdem o sal da vida

 

“Memória” foi a palavra-chave na homilia da missa celebrada na Casa Santa Marta. Francisco pediu que os fiéis façam memória dos encontros com Cristo, dos antepassados e da lei do amor.

 

Papa celebra a missa na Casa Santa Marta - Foto: Vatican Media

Papa celebra a missa na Casa Santa Marta – Foto: Vatican Media

A memória cristã é o sal da vida, voltar para ir para frente: devemos recordar e contemplar os primeiros momentos nos quais encontramos Jesus. Palavras do Papa Francisco na missa celebrada na manhã de quinta-feira (07/06) na capela da Casa Santa Marta. A sua homilia foi inspirada na exortação de São Paulo a Timóteo, na Primeira Leitura: “Lembra-te de Jesus Cristo”.

 

Sal da vida

 

Trata-se de voltar com a memória para encontrar Cristo, explicou o Papa, “para encontrar forças e poder caminhar para frente. A memória cristã é sempre um encontro com Jesus Cristo”.

 

A memória cristã é como o sal da vida. Sem memória não podemos ir para frente. Quando encontramos cristãos “desmemoriados”, logo vemos que perderam o sabor da vida cristã e acabaram como pessoas que cumprem os mandamentos, mas sem a mística, sem encontrar Jesus Cristo. E Jesus Cristo devemos encontrá-lo na vida.

 

Encontros, antepassados e lei

 

Francisco acrescentou que são três as situações em que podemos encontrar Jesus Cristo: “nos primeiros momentos, nos nossos antepassados e na lei”. A Carta aos Hebreus nos indica como fazer:

“Evoquem na memória aqueles primeiros tempos, depois da conversão, em que eram tão fervorosos …” “Cada um de nós tem momentos de encontro com Jesus”. Na nossa vida, prosseguiu o Papa, houve “um, dois, três momentos em que Jesus se aproximou, se manifestou. Não esqueçam esses momentos: devemos ir para trás e retomá-los porque são momentos de inspiração, onde nós encontramos Jesus Cristo”.

 

Cada um de nós tem momentos assim: quando encontrou Jesus Cristo, quando mudou de vida, quando o Senhor lhe fez ver a própria vocação, quando o Senhor o visitou num momento difícil… Nós no coração temos esses momentos. Busquemo-los. Contemplemos esses momentos. Memória daqueles momentos nos quais eu encontrei Jesus Cristo. Memória daqueles momentos nos quais Jesus Cristo encontrou a mim. São a fonte do caminho cristão, a fonte que me dará as forças.

 

“Eu recordo esses momentos?”, perguntou Francisco. “Momentos de encontro com Jesus quando a minha vida mudou, quando me prometeu algo?” “Se nós não lembramos, vamos procurá-los. Cada um de nós tem os seus.”

 

Não recebemos a fé por correio

 

O segundo encontro com Jesus, disse ainda o Papa, acontece através da memória dos antepassados, que a Carta aos Hebreus chama “os seus chefes, que lhes ensinaram a fé”. Também Paulo, sempre na segunda carta a Timóteo, o exorta assim: “Lembre-se de sua mãe e de sua avó que lhe transmitiram a fé”. “Não recebemos a fé por correio”, afirmou o Papa, mas “homens e mulheres nos transmitiram a fé” e diz a Carta aos Hebreus: “Olhem para eles que são uma multidão de testemunhas e se fortaleçam neles, eles que sofreram o martírio”.

 

Sempre quando a água da vida se torna um pouco turva, destacou Francisco, “é importante ir à fonte e encontrar nela a força para ir avante. Podemos nos perguntar: eu evoco os meus antepassados? Eu sou um homem, uma mulher com raízes? Ou me tornei desarraigado? Somente vivo no presente? Se é assim, é preciso imediatamente pedir a graça de voltar às raízes”, àquelas pessoas que nos transmitiram a fé.

 

A lei do coração

 

Por fim, a lei, que Jesus nos faz recordar no Evangelho de Marcos. O primeiro mandamento é: “Escutai, Israel, o Senhor nosso Deus”.

 

A memória da lei. A lei é um gesto de amor que o Senhor fez conosco porque nos indicou o caminho, nos disse: por esta estrada não vai errar. Evocar na memória a lei. Não a lei fria, que parece simplesmente jurídica. Não. A lei do amor, a lei que o Senhor inseriu no nosso coração.

 

“Eu sou fiel à lei, lembro da lei, respeito a lei?”, questionou ainda o Papa. Algumas vezes, nós cristãos, inclusive consagrados, temos dificuldade de dizer de cor os mandamentos: ‘Sim, sim, eu lembro, mas depois a um certo ponto erro, não lembro”.

 

Memória e esperança

 

Lembrar-se de Jesus Cristo, concluiu o Papa, significa ter “o olhar fixo no Senhor” nos momentos da minha vida nos quais eu O encontrei, momentos de provação, nos meus antepassados e na lei. E a memória “não é somente um ir para trás”. É ir para trás para ir para frente. Memória e esperança vão juntas. São complementares, se completam. “Lembre-se de Jesus Cristo, o Senhor que veio, pagou por mim e que virá. O Senhor da memória, o Senhor da esperança”.

 

O convite final do Papa é que cada um de nós hoje pegue um minuto para se perguntar como está a memória dos momentos nos quais encontrei o Senhor, a memória dos meus antepassados e a memória da lei. Depois, como vai a minha esperança, naquilo que espero. “Que o Senhor nos ajude neste trabalho de memória e de esperança.”

 

Ouça a reportagem com a voz do Papa Francisco

 

 

Alessandro Di Bussolo – Cidade do Vaticano

 

Fonte: Vatican News

Audiência: a paz é para ser doada. A fofoca não é obra do Espírito Santo

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Audiência: a paz é para ser doada. A fofoca não é obra do Espírito Santo

 

O Papa Francisco voltou a falar da destruição causada pela fofoca na Audiência Geral desta quarta-feira, na Praça São Pedro.

Papa na Audiência Geral do dia 06-06-2018 - Fonte: Vatican Media

Papa na Audiência Geral do dia 06-06-2018 – Fonte: Vatican Media

 

A paz que recebemos do Espírito é para dar aos outros, não devemos destruí-la com as fofocas! Na Audiência Geral desta quarta-feira (06/06) o Papa Francisco deu continuidade ao ciclo de catequeses sobre o Sacramento da Crisma, falando dos efeitos que o dom do Espírito Santo faz amadurecer na vida dos crismados.

 

O Pontífice reforçou que o Espírito Santo é um dom e as graças que recebemos devemos dar aos outros, e não para armazená-las. “As graças são recebidas para dar aos demais. Isso faz o cristão.”

 

A Igreja somos nós

 

O Espírito nos descentraliza do nosso “eu” para nos abrir ao “nós” da comunidade cristã, como também ao bem da sociedade em que vivemos.

 

“Algumas pessoas pensam que a Igreja tem dono: o papa, os bispos, os sacerdotes e os operários, que são os demais. Não! A Igreja somos todos nós e todos temos a responsabilidade de santificar uns aos outros, cuidar dos outros. A Igreja somos nós. Cada um tem o seu trabalho, mas a Igreja somos todos nós.”

 

Assim, a Confirmação une mais fortemente como membro vivo ao corpo místico da Igreja, vinculando à Igreja universal e fortalecendo o compromisso com a vida da Igreja particular, em união com o Bispo. Este, enquanto sucessor dos Apóstolos, é o ministro originário deste sacramento.

 

Na conclusão do rito da Crisma, explicou ainda o Papa, o Bispo diz a cada crismando: “A paz esteja contigo”, recordando a saudação de Cristo aos discípulos.

 

A fofoca não é obra do Espírito

 

Improvisando, o Papa pediu que pensemos na nossa própria comunidade paroquial. O Bispo dá a paz ao crismando e depois a damos entre nós. “Isso significa paz”, disse o Papa. O problema é o que acontece depois ao sairmos da Igreja.

 

“Começam as fofocas e as fofocas são guerras. Isso não está bem. Se recebemos o sinal da paz do Espírito Santo, devemos ser homens e mulheres de paz e não destruir a paz do Espírito. Pobre do Espírito Santo com o trabalho que ele tem conosco, com o hábito de fofocar. Pensem bem, a fofoca não é obra do Espírito Santo, não é obra de unidade da Igreja. A fofoca destrói aquilo que Deus faz. Por favor, vamos parar de fofocar!”

 

Semente que deve ser cultivada

 

Outra característica da Crisma é que este sacramento se recebe uma só vez, mas o seu dinamismo espiritual perdura ao longo do tempo. Além do mais, ninguém recebe a Confirmação somente para si mesmo, mas para cooperar para o crescimento espiritual dos outros.

 

Aquilo que recebemos de Deus como dom deve ser de fato doado para que seja fecundo e não, ao invés, sepultado por temores egoístas.

 

“ Quando temos a semente em mãos não é para colocá-la no armário, é para semear. Toda a vida deve ser semente para que dê fruto. ”

 

O Papa então concluiu:

 

“Exorto os crismandos a não ‘enjaular’ o Espírito Santo, a não opor resistência ao Vento que sopra para impulsioná-los em liberdade, a não sufocar o fogo ardente da caridade, que leva a viver a vida por Deus e pelos irmãos. Que o Espírito Santo conceda a todos nós a coragem apostólica de comunicar o Evangelho com as obras e as palavras aos que se encontram no nosso caminho. Mas as palavras boas, aquelas que edificam, não as palavras de fofocas. Por favor, quando saírem da Igreja, pensem que a paz recebida é para dar aos outros e não para destruí-la com a fofoca. Não se esqueçam.”

 

Rezar pelos sacerdotes

 

Ao final da catequese, o Papa recordou que na próxima sexta-feira celebra-se a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Francisco então convidou a rezar durante todo o mês de junho ao Coração de Jesus e a apoiar com a proximidade e o afeto os sacerdotes, para que sejam imagem daquele Coração repleto de amor misericordioso.

 

Ouça a reportagem com a voz do Papa Francisco

 

 

Bianca Fraccalvieri – Cidade do Vaticano

 

Fonte: Vatican News

Francisco sobre o esporte: experimentar a alegria de competir e atingir uma meta em equipe

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Francisco sobre o esporte: experimentar a alegria de competir e atingir uma meta em equipe

 

O Papa na Carta ao Cardeal Farrell recorda que “o esporte é uma riquíssima fonte de valores e virtudes, que nos ajuda a melhorar: “Todo cristão, na medida em que se santifica, se torna mais fecundo para o mundo”.

Atletas - Fonte: Vatican Media

Atletas – Fonte: Vatican Media

 

O Santo Padre enviou uma Carta ao Cardeal Kevin Farrell, Prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, por ocasião da publicação do documento “Dar o melhor de si”, sobre a perspectiva cristã do esporte e da pessoa humana.

 

O novo documento foi apresentado na manhã desta sexta-feira (01/6), na Sala de Imprensa da Santa Sé, pelo Cardeal Farrell. Entre os participantes encontrava-se o brasileiro Alexandre Borges de Magalhães, autor do livro “Esporte e compromisso Cristão”, publicado no Brasil em 2013.

 

Em sua Carta ao Cardeal Farrell, o Papa expressou sua alegria por esta nova publicação do Dicastério, que tem como objetivo evidenciar o papel da Igreja no mundo do esporte e ressaltar como o esporte pode ser instrumento de encontro, formação, missão e santificação.

 

O esporte, explicou Francisco, é um lugar de encontro, onde as pessoas, de todos os níveis e condições sociais, se unem para obter um resultado comum.

 

Em uma cultura, dominada pelo individualismo e pelo descarte das jovens gerações e dos idosos, “o esporte é um âmbito privilegiado, no qual as pessoas se encontram, sem distinção de raça, sexo, religião ou ideologia; onde também podem experimentar a alegria de competir e atingir uma meta em equipe.

 

A disciplina esportiva envolve, não apenas os companheiros de uma equipe ou time, mas também os dirigentes, treinadores, torcedores, a família e todos os que se esforçam e se dedicam “dando o melhor de si”. Isto faz com que o esporte seja um catalisador de experiências comunitárias e familiares e um lugar de união e encontro entre as pessoas.

 

O esporte, afirmou o Papa, é também um veículo de formação. Hoje, mais do que nunca, devemos apostar nos jovens, na sua formação e no seu desenvolvimento integral.

 

Sabemos que as novas gerações se inspiram nos atletas e desportistas, que, por sua vez, devem dar exemplo de virtudes, como a generosidade, humildade, sacrifício, constância e alegria; devem ainda contribuir para o espírito de equipe, o respeito, a saudável competição e solidariedade com os outros.

 

Por fim, em sua Carta, o Santo Padre evidenciou a função do esporte como instrumento de missão e santificação. A Igreja, afirmou, é chamada a ser sinal de Jesus Cristo no mundo, também mediante o esporte nos oratórios, nas paróquias, escolas e associações.

 

É importante, salientou Francisco, transmitir a alegria que brota do esporte, que pode abrir caminhos para Cristo, em todo e qualquer lugar; as pessoas, ao darem testemunho desta alegria, em ambiente comunitário, se tornam mensageiras da Boa Nova de Jesus.

 

“Dar o melhor de si” no esporte, – como diz o título do novo documento vaticano, – é um convite a aspirar à santidade, um convite muito oportuno, sobretudo, em vista do próximo Sínodo para os Jovens.

 

Por isso, afirmou Francisco, é preciso aprofundar a íntima relação existente entre esporte e vida. Tal busca nos conduz, com a graça de Deus, a atingirmos a plenitude da vida, que se chama “santidade”.

 

O Papa concluiu sua Carta ao Cardeal Farrell recordando ainda que “o esporte é uma riquíssima fonte de valores e virtudes, que nos ajuda a melhorar: “Todo cristão, na medida em que se santifica, se torna mais fecundo para o mundo”.

 

Logo, para o desportista cristão, “a santidade consiste em viver o esporte como meio de encontro, formação da personalidade, testemunho e anúncio da alegria evangélica”.

 

Cidade do Vaticano

 

Fonte: Vatican News

Papa: o demônio destrói a dignidade, provoca fome e escravidão

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Papa: o demônio destrói a dignidade, provoca fome e escravidão

 

Na Missa matutina na Casa Santa Marta, Francisco refletiu sobre as perseguições aos cristãos e a cada homem e mulher de hoje, através das colonizações culturais, das guerras, da fome e da escravidão provocadas pelo diabo.

Papa celebra a missa na Casa Santa Marta - Fonte: Vatican Media

Papa celebra a missa na Casa Santa Marta – Fonte: Vatican Media

Hoje assistimos a uma “grande perseguição” não somente em relação aos cristãos, mas também contra toda homem e mulher, “através das colonizações culturais, das guerras, da fome e da escravidão”, porque o mundo contemporâneo é “um mundo de escravos”: esta foi a reflexão do Papa Francisco na homilia da missa celebrada na manhã de sexta-feira (1º/06) na Casa Santa Marta.

 

A perseguição é parte da vida cristã

 

Falando sobre a Primeira Leitura, de São Pedro Apóstolo, em que se afirma que a perseguição aos cristãos nos primeiros séculos eclodiu como um incêndio, o Papa explicou que se trata de “parte da vida cristã”, uma “bem-aventurança”: Jesus foi perseguido por “causa de sua fidelidade ao Pai”.

 

Ouça o áudio com a reportagem e compartilhe a notícia!

 

A perseguição é um pouco como o “ar” do qual vive o cristão inclusive hoje, porque hoje existem muitos, muitos mártires, muitos perseguidos por amor a Cristo. Em muitos países, os cristãos não têm direitos. Se você carrega uma cruz, vai para a prisão e há pessoas presas; há pessoas condenadas a morrer por serem cristãs hoje. Houve pessoas mortas e o número é mais alto do que os mártires dos primeiros tempos. Mais alto! Mas isso não faz notícia. E por isso os telejornais, os jornais não publicam essas coisas. Mas os cristãos são perseguidos.

 

Perseguições ao homem e à mulher, imagem de Deus

 

Francisco observou que hoje existe também outra perseguição: “a cada homem e mulher porque são imagens vivas de Deus”.

 

Por trás de cada perseguição, seja aos cristãos, seja aos humanos, está o diabo, está o demônio que tenta destruir a confissão de Cristo nos cristãos e a imagem de Deus no homem e na mulher. Desde o início, tentou fazer isso – como podemos ler no Livro do Gênesis –, destruir aquela harmonia entre homem e mulher que o Senhor criou, aquela harmonia que deriva do ser imagem e semelhança de Deus. E conseguiu fazer. Conseguiu fazer com a mentira, a sedução… Com as armas que ele utiliza. Sempre faz assim. Mas também hoje tem uma força, eu diria essa fúria contra o homem e a mullher porque, do contário, não se explica esta onda crescente de destruições ao homem e à mulher, ao humano.

 

O diabo provoca fome, exploração, colonizações culturais e guerras

 

O pontífice pensa na fome, uma “injustiça” que “destrói o homem e a mulher porque não têm o que comer”, ainda que exista “muita comida” no mundo. Depois falou da exploração do ser humano, das diferentes formas de escravidão e recorda como recentemente viu uma filmagem feita “escondida” em uma prisão onde estão recolhidos migrantes, submetidos à “torturas”, a formas de “destruição” para “escravizar”. E constata que isso acontece “depois de 70 anos da declaração dos direitos humanos”.

 

Então ele reflete sobre as colonizações culturais, “quando – explica – os impérios impõe disposições de sua cultura contra a independência, contra a cultura do povo, impondo coisas que não são humanas para destruir”, para “a morte”.

 

Francisco observa que o que o diabo quer é precisamente “a destruição da dignidade” e “por isso persegue”:

E no final, podemos pensar nas guerras como um instrumento de destruição de pessoas, da imagem de Deus. Mas também nas pessoas que fazem as guerras, que planejam as guerras para ter poder sobre os outros. Há pessoas que trabalham em muitas indústrias de armas para destruir a humanidade, para destruir a imagem do homem e da mulher, tanto física como moralmente, como culturalmente. “Mas, padre, esses não são cristãos. Por que são perseguidos?” – “Sim, são a imagem de Deus. E por isso o diabo os persegue”. E os impérios continuam as perseguições hoje. Nós não devemos nos permitir ser ingênuos. Hoje, no mundo, não só os cristãos são perseguidos; os seres humanos, o homem e a mulher, porque o pai de toda perseguição não tolera que sejam a imagem e semelhança de Deus. E ataca e destrói essa imagem. Não é fácil entender isso; é preciso muita oração para entendê-lo.

 

Assista ao vídeo com um trecho da homilia do Papa Francisco

 

 

Giada Aquilino – Cidade do Vaticano

 

Fonte: Vatican News

O exemplo de Santa Rita recordado por quatro mulheres de hoje

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O exemplo de Santa Rita recordado por quatro mulheres de hoje

 

Por terem copiado as virtudes de Santa Rita, quatro mulheres recebem o Reconhecimento internacional dedicado à religiosa agostiniana. Em Cássia, nesta terça-feira (22/05) memória litúrgica de Santa Rita, missa com o Card. Amato e a tradicional bênção das rosas.

Mulheres de uma associação católica - Fonte: Vatican Media

Mulheres de uma associação católica – Fonte: Vatican Media

 

Serviço ao próximo, tenacidade, humildade e coragem ao abraçar a própria cruz: essas quatro virtudes de Santa Rita são copiadas por quatro mulheres que receberão na cidade de Cássia, o Reconhecimento internacional dedicado à Santa dos casos impossíveis. Na vida da religiosa agostiniana, muitas histórias que ainda hoje se refletem. Mulher, esposa, viúva, monja, estigmatizada, Santa Rita viveu todos os momentos da sua vida praticando os valores da acolhida, da caridade, do diálogo e do perdão.

 

As mulheres com as virtudes de Santa Rita

 

Neste ano as virtudes da Santa foram reconhecidas a Emanuela Disarò e Daniela Burigotto – mães do casal vêneto Gloria Trevisan e Marco Gottardi que morreram no incêndio da Grendell Tower de Londres – por terem abraçado a cruz e procurado a força na fé; a Soňa Vancaková de Košice (Eslováquia) por ter lutado e acreditado incondicionalmente nos valores da família transformando a sua difícil experiência familiar em ajuda concreta em favor de outras famílias em dificuldade. E também a Giuseppina Ceccaroni de Perugia, por ter enfrentado os obstáculos da vida encontrando força na fé e no serviço ao próximo. As quatro “mulheres de Rita” receberão nesta terça-feira (22/05) o pergaminho do reconhecimento das mãos do Prior Geral da Ordem Agostinina, padre Alejandro Moral Antón na Basílica de Santa Rita.

 

Tradicional bênção das rosas

 

Esta é a 60ª edição da festa, que conta com Celebração da memória litúrgica da Santa, Celebração do Trânsito, e a geminação com outras cidades. Neste ano a cidade de Cássia é geminada com Košice, na Eslováquia de onde chegará a Tocha da Paz para a festividade.

 

O cardeal Angelo Amato, Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos celebrará a missa pontifical. Em seguida, será feita a Súplica a Santa Rita e a tradicional bênção das rosas, símbolo da santa, que são conservadas ou doadas a pessoas necessitadas.

 

Ouça o áudio da reportagem

 

Cidade do Vaticano

 

Fonte: Vatican News

Encontro das Famílias: Papa concede o dom das indulgências

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Encontro das Famílias: Papa concede o dom das indulgências

 

Decreto da Penitenciaria Apostólica explica as condições para a indulgência concedida por ocasião do Encontro Mundial das famílias de Dublin.

Papa concede indulgências por ocasião do Encontro Mundial das Famílias

Papa concede indulgências por ocasião do Encontro Mundial das Famílias

 

Por ocasião do IX Encontro Mundial das Famílias, o Papa Francisco concederá o dom das indulgências aos fiéis. O anúncio foi feito pela Penitenciaria Apostólica com um decreto emitido na segunda-feira (21/05).

 

O evento se realizará em Dublin, na Irlanda, de 21 a 26 de agosto.

 

De acordo com o decreto, a indulgência plenária será concedida “às condições usuais (confissão sacramental, comunhão eucarística e orações de acordo com as intenções do Santo Padre) aos fiéis que, com a alma desapegada de qualquer pecado, participarão devotadamente de alguma função “durante o Encontro”, bem como de sua solene conclusão “, na presença do Papa Francisco.

 

Aqueles que não puderem comparecer ao evento – lê-se ainda no decreto – poderão obter a indulgência nos mesmos termos se, “espiritualmente unidos aos fiéis presentes em Dublin, recitarem o Pai-Nosso, o Credo e outras orações devocionais para invocar da Divina Misericórdia os propósitos indicados acima, especialmente quando as palavras do Pontífice forem transmitidas na televisão e no rádio”.

 

Por fim, “a indulgência parcial será concedida aos fiéis sempre que, com um coração contrito, no tempo indicado, rezarem pelo bem das famílias”.

 

Mais de 20 mil inscritos

 

Atualmente, existem cerca de 22 mil pessoas registradas no Encontro, oriundas de 103 nações e metade vem de fora da Irlanda. Com 28% dos menores de 18 anos, este Encontro Mundial das Famílias é o que tem o maior índice de jovens.

 

Existem 3500 voluntários já em formação; enquanto o ícone oficial continua peregrinando por todas as dioceses da Irlanda.

 

Ouça o Áudio da reportagem

 

Cidade do Vaticano

 

Fonte: Vatican News

Papa sobre o Oriente Médio: “Violência jamais leva à paz”

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Papa sobre o Oriente Médio: “Violência jamais leva à paz”

 

“Que Deus tenha piedade de nós”, disse Francisco ao fazer um apelo pelo paz na Terra Santa durante a Audiência Geral desta quarta-feira.

Papa na audiência geral - Foto: Vatican Media

Papa na audiência geral – Foto: Vatican Media

 

A Audiência Geral desta quarta-feira (16/05), na Praça S. Pedro, foi marcada por um veemente apelo pela paz na Terra Santa e no Oriente Médio, depois da abertura da embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém. Os protestos contra esta decisão que reconhece a Cidade Santa como capital de Israel provocaram mais de 60 mortos.

 

“Estou muito preocupado e triste com o aumento da tensão na Terra Santa e no Oriente Médio e com a espiral de violência que afasta sempre mais do caminho da paz, do diálogo e das negociações. Expresso a minha grande dor pelos mortos e os feridos e estou próximo com a oração e o afeto a todos os que sofrem. Reitero que o uso da violência jamais leva à paz. Guerra chama guerra, violência chama violência. Convido todas as partes em causa e a comunidade internacional a renovar o empenho para que prevaleçam o diálogo, a justiça e a paz.”

 

Ao invocar Maria, Rainha do Paz, o Papa rezou com os fiéis uma “Ave-Maria”. “Que Deus tenha piedade de nós”, concluiu.

 

Sobre este apelo do Papa, o Vatican News contatou o Pe. Mário da Silva, pároco de Gaza, que relata a situação de miséria dos habitantes:

 

Ouça o Pe. Mario da Silva, de Gaza

 

Que triste recordar as guerras

 

Após a catequese, em suas saudações o Pontífice se dirigiu de modo especial aos ex-combatentes poloneses da II Guerra Mundial, que vieram a Roma para as celebrações do aniversário da batalha de Monte Cassino.

 

“Que tristeza recordar as guerras”, improvisou Francisco. “No século passado, tivemos duas grandes guerras. Jamais aprendemos. Que Deus nos ajude. Que a tragédia da guerra vivida por vocês se torne um apelo para o fim dos conflitos no mundo e pela busca de caminhos de paz.”

 

Ramadã, tempo privilegiado de oração e de jejum

 

Francisco fez também uma saudação a todos muçulmanos pelo início do Ramadã, na quinta-feira. “Que este tempo privilegiado de oração e de jejum ajude a caminhar na via de Deus, que é a vida da paz.”

 

Ouça a reportagem com a voz do Papa Francisco

 

 

Bianca Fraccalvieri – Cidade do Vaticano

 

Fonte: Vatican News

Papa: evitar a intriga para caminhar na verdadeira unidade

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Papa: evitar a intriga para caminhar na verdadeira unidade

 

Na missa matutina, Francisco condenou a intriga como método utilizado ainda hoje para dividir, seja na Igreja, seja na vida política.

Missa na Casa Santa Marta - Foto: Vatican Media

Missa na Casa Santa Marta – Foto: Vatican Media

Na missa celebrada esta quinta-feira (17/05) na Casa Santa Marta, o Papa Francisco dedicou a sua homilia ao tema da unidade, inspirando-se na Liturgia da Palavra.

 

Existem dois tipos de unidade, comentou o Pontífice. A primeira é a verdadeira unidade de que fala Jesus no Evangelho, a unidade que Ele tem com o Pai e que quer trazer também a nós. Trata-se de uma “unidade de salvação”, “que faz a Igreja”, uma unidade que vai rumo à eternidade. “Quando nós na vida, na Igreja ou na sociedade civil trabalhamos pela unidade, estamos no caminho que Jesus traçou”, disse Francisco.

 

A falsa unidade divide

 

Porém, há uma “falsa unidade”, como aquela dos acusadores de São Paulo na Primeira Leitura. Inicialmente, eles se apresentam como um bloco único para acusá-lo. Mas Paulo, que era “sagaz”, isto é, tinha uma sabedoria humana e também a sabedoria do Espírito Santo, lança a “pedra da divisão”, dizendo estar sendo julgado pela esperança na ressurreição dos mortos”.

 

Uma parte desta falsa unidade, de fato, era composta por saduceus, que diziam não existir “ressurreição nem anjo nem espírito”, enquanto os fariseus professavam esses conceitos. Paulo então consegue destruir esta falsa unidade porque eclode um conflito e a assembleia que o acusava se divide.

 

De povo a massa anônima

 

Em outras perseguições sofridas por São Paulo, se vê que o povo grita sem nem mesmo saber o que está dizendo, e são “os dirigentes” que sugerem o que gritar:

Esta instrumentalização do povo é também um desprezo pelo povo, porque o transforma em massa. É um elemento que se repete com frequência, desde os primeiros tempos até hoje. Pensemos nisso. O Domingo de Ramos é: todos ali aclamam “Bendito o que vem em nome do Senhor”. Na sexta-feira sucessiva, as mesmas pessoas gritam: “Crucifiquem-no”. O que aconteceu? Fizeram uma lavagem cerebral e mudaram as coisas. E transformaram o povo em massa, que destrói.

 

Intrigar: um método usado também hoje

 

“Criam-se condições obscuras” para condenar a pessoa, explicou o Papa, e depois a unidade se desfaz. Um método com o qual perseguiram Jesus, Paulo, Estevão e todos os mártires e muito usado ainda hoje. E Francisco citou como exemplo “a vida civil, a vida política, quando se quer fazer um golpe de Estado”: “a mídia começa a falar mal das pessoas, dos dirigentes, e com a calúnia e a difamação essas pessoas ficam manchadas”. Depois chega a justiça, “as condena e, no final, se faz um golpe de Estado”. Uma perseguição que se vê também quando as pessoas no circo gritavam para ver a luta entre os mártires ou os gladiadores.

 

A fofoca é uma atitude assassina

 

O elo da corrente para se chegar a esta condenação é um “ambiente de falsa unidade”, destacou Francisco.

 

Numa medida mais restrita, acontece o mesmo também nas nossas comunidades paroquiais, por exemplo, quando dois ou três começam a criticar o outro. E começam a falar mal daquele outro… E fazem uma falsa unidade para condená-lo; sentem-se seguros e o condenam. O condenam mentalmente, como atitude; depois se separam e falam mal um contra o outro, porque estão divididos. Por isso a fofoca é uma atitude assassina, porque mata, exclui as pessoas, destrói a “reputação” das pessoas.

 

Caminhar na estrada da verdadeira unidade

 

“A intriga” foi usada contra Jesus para desacreditá-lo e, uma vez desacreditado, eliminá-lo:

Pensemos na grande vocação à qual fomos chamados: a unidade com Jesus, o Pai. E este caminho devemos seguir, homens e mulheres que se unem e buscam sempre prosseguir no caminho da unidade. E não as falsas unidades, que não têm substância, e servem somente para dar um passo a mais e condenar as pessoas, e levar avante interesses que não são os nossos: interesses do príncipe deste mundo, que é a destruição. Que o Senhor nos dê a graça de caminhar sempre na estrada da verdadeira unidade.

 

Ouça a reportagem com a voz do Papa Francisco

 

Debora Donnini – Cidade do Vaticano

 

Fonte: Vatican Media