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Angelus: “Entregar-se a Deus e saber perdoar”, como S. Estêvão

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Angelus: “Entregar-se a Deus e saber perdoar”, como S. Estêvão

 

Antes de rezar a oração mariana do Angelus, nesta quarta-feira de sol na praça São Pedro, o Papa falou aos fiéis sobre as analogias na vida de Estêvão e de Jesus.

 

Ainda no clima de alegria pelo anúncio do nascimento de Cristo, a Igreja celebra neste dia 26 de dezembro a festividade de Santo Estêvão, diácono e primeiro mártir, perseguido e morto em Jerusalém.

"Entregar-se a Deus e saber perdoar", como S. Estêvão (Papa Francisco) - Foto: Vatican Media

“Entregar-se a Deus e saber perdoar”, como S. Estêvão (Papa Francisco) – Foto: Vatican Media

 

Antes de rezar a oração mariana do Angelus, nesta quarta-feira de sol na Praça São Pedro, o Papa falou aos fiéis sobre as analogias na vida de Estêvão e do próprio Jesus. Ambos entregaram seu espírito a Deus no momento da morte: Estêvão ao ser lapidado, e Jesus na cruz.

 

Entregar-se a Deus com confiança

 

“O comportamento de Estêvão que imita fielmente o gesto de Jesus é um convite a cada um de nós a receber com fé, das mãos do Senhor, aquilo que a vida nos oferece de positivo e de negativo”.

 

Nossa existência não é marcada apenas por circunstâncias felizes, mas também por dificuldades e perdas; mas a confiança em Deus nos ajuda a acolher os momentos fadigosos e a vivê-los como ocasião de crescimento na fé e construção de novas relações com os irmãos. Trata-se de abandonar-nos nas mãos do Senhor, que sabemos ser um Pai rico de bondade com seus filhos”.

 

Saber perdoar e rezar sempre

 

A segunda atitude indicada por Francisco como comum entre Estêvão e Jesus foi o perdão. Nenhum dos dois maldisse seus perseguidores, mas rezaram por eles.

 

“O perdão engradece o coração, gera partilha, doa serenidade e paz. O protomártir Estêvão nos aponta o caminho a percorrer nas relações interpessoais de família, na escola e no trabalho, na paróquia e nas comunidades”.

 

“ A lógica do perdão e da misericórdia é sempre vitoriosa e abre horizontes de esperança; mas o perdão se cultiva com a oração, que nos permite fixar o olhar em Jesus ”

 

Terminando, o Pontífice lembrou que é a oração que nos fortalece, e por isso, temos que pedir sempre ao Espírito Santo para que derrame sobre nós o dom da força, que cura nossos medos, nossas fraquezas, nossa pequenez.

 

Ouça a reportagem abaixo:

 

“Invoquemos a intercessão de Maria e de Santo Estêvão. Que nos ajudem a entregarmo-nos sempre mais a Deus, especialmente nos momentos difíceis, e nos ampare no propósito de sermos homens e mulheres capazes de perdoar”.

 

Após conceder a bênção a todos os presentes e a nós, que a recebemos pelo rádio e TV, Francisco agradeceu as mensagens e votos pelas festividades de Natal chegadas de todas as partes do mundo, pediu a todos que rezem por ele e, desejando como sempre ‘bom almoço’, se despediu dos féis.

 

Cristiane Murray – Cidade do Vaticano

Fonte: Vatican Media

Papa Angelus: o centro da nossa vida é Jesus e a sua palavra de luz, amor e consolação

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Papa Angelus: o centro da nossa vida é Jesus e a sua palavra de luz, amor e consolação

 

Neste segundo Domingo do Advento o Evangelho nos apresenta a figura de João Batista, que “percorreu toda a região do Jordão, pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados”.

Papa no  Angelus - Foto: Vatican Media

Papa no Angelus – Foto: Vatican Media

 

 

Neste segundo Domingo do Advento o Papa Francisco rezou ao meio-dia a oração mariana do Angelus com os fiéis e peregrinos de todas as partes do mundo reunidos na grande Praça São Pedro, embelezada pelos símbolos do Natal: o presépio e a árvore de Natal.

Depois de recordar que no último domingo a liturgia nos convidava a viver o tempo do Advento e da espera do Senhor com a atitude de vigilância, neste segundo domingo do Advento, disse o Papa, nos vem indicado como dar substância a essa espera: empreendendo um caminho de conversão.

 

Ouça o áudio da reportagem:

 

Como guia para este caminho, – continuou Francisco – o Evangelho nos apresenta a figura de João Batista, que “percorreu toda a região do Jordão, pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados”. Para descrever a missão do Batista, o evangelista Lucas recolhe a antiga profecia de Isaías: “Esta é a voz daquele que grita no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas. Todo vale será aterrado, toda montanha e colina serão rebaixadas”.

 

“Para preparar o caminho para o Senhor que vem, é necessário levar em conta as exigências da conversão a que o Batista nos convida. Antes de mais nada, somos chamados a recuperar os buracos produzidos pela frieza e pela indiferença, abrindo-nos aos outros com os mesmos sentimentos de Jesus, isto é, com a cordialidade e a atenção fraternas que se responsabiliza pelas necessidades do nosso próximo, isto é recuperar os buracos produzidos pela frieza. E não se pode ter uma relação de amor, de caridade, de fraternidade com o próximo se há buracos, como não se pode caminhar por um estrada com muitos buracos. E tudo isso fazer com um cuidado especial para com os mais necessitados”

 

Então, – prosseguiu Francisco – precisamos reduzir tantas severidades causadas pelo orgulho e  pela soberba, fazendo gestos concretos de reconciliação com os nossos irmãos, pedindo perdão pelas nossas faltas. Não é fácil reconciliar-se, acrescentou o Papa, se se pensa, quem irá dar o primeiro passo? O Senhor nos ajuda nisto se temos boa vontade.

 

“A conversão, na verdade, é completa se leva a reconhecer humildemente os nossos erros, as nossas infidelidades e omissões”.

 

O fiel, sublinhou o Papa na sua alocução antes de rezar o Angelus -, é aquele que, estando próximo de seu irmão, como João Batista abre estradas no deserto, ou seja, indica perspectivas de esperança mesmo naqueles contextos existenciais impenetráveis, marcados pelo fracasso e pela derrota.

 

“Não podemos nos render a situações negativas de fechamento e rejeição; não devemos nos deixar sujeitar à mentalidade do mundo, porque o centro da nossa vida é Jesus e a sua palavra de luz, de amor, de consolação”.

 

O Batista convidava as pessoas de seu tempo à conversão com força, vigor e severidade. No entanto, ele sabia ouvir, sabia como realizar gestos de ternura e de perdão para com as multidões de homens e mulheres que iam até ele para confessar seus pecados e serem batizados com o batismo de penitência.

 

Seu testemunho de vida, – acrescentou o Papa – a pureza de seu anúncio, a sua coragem em proclamar a verdade conseguiram despertar as expectativas e esperanças do Messias que há muito tempo estavam adormecidas. Ainda hoje, os discípulos de Jesus são chamados a ser suas humildes mas corajosas testemunhas para reacender a esperança, para fazer entender que, apesar de tudo, o reino de Deus continua a ser construído dia a dia com o poder do Espírito Santo.

 

Pensemos, cada um de nós – disse Francisco –, “como eu posso mudar algo no meu comportamento para preparar o caminho do Senhor?

 

Que a Virgem Maria – concluiu o Santo Padre -, nos ajude a preparar dia após dia o caminho do Senhor, começando por nós mesmos; e a espalhar em torno a nós, com tenaz paciência, sementes de paz, de justiça e de fraternidade.

 

Silvonei José – Cidade do Vaticano

Fonte: Vatican News

O pesar do Papa pela tragédia em Campinas

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O pesar do Papa pela tragédia em Campinas

 

O Papa Francisco “convida a todos, diante deste momento de dor, a encontrar conforto e forças em Jesus Ressuscitado, pedindo a Deus para que a esperança não esmoreça nesta hora de prova e faça prevalecer o perdão e o amor sobre o ódio e a vingança”.

Flores diante da Catedral de Campinas - Foto: ANSA

Flores diante da Catedral de Campinas – Foto: ANSA

 

O Papa Francisco manifestou seu pesar pela tragédia ocorrida na Catedral de Campinas, na terça-feira (11/12), depois que um atirador abriu fogo após a missa. Até o momento, cinco pessoas morreram.

 

“Profundamente consternado pelo dramático atentado realizado durante a celebração da Santa Missa na Catedral da Arquidiocese de Campinas, o Papa Francisco confia à misericórdia de Deus as vítimas e assegura a sua solidariedade e conforto espiritual às famílias que perderam seus entes queridos e toda a comunidade arquidiocesana, com votos de pronta recuperação dos feridos”, lê-se no telegrama assinado pelo Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin.

 

Ouça o áudio da reportagem:

 

No texto, “o Santo Padre convida a todos, diante deste momento de dor, a encontrar conforto e forças em Jesus Ressuscitado, pedindo a Deus para que a esperança não esmoreça nesta hora de prova e faça prevalecer o perdão e o amor sobre o ódio e a vingança”.

 

O telegrama se conclui com a benção apostólica do Papa Francisco.

 

Polícia ainda investiga o caso

 

As cinco vítimas são: Heleno Severo Alves, Sidnei Vitor Monteiro, José Eudes Gonzaga, Cristofer Gonçalves dos Santos, Elpidio Alves Coutinho. Segundo a polícia, o atirador Euler Fernando Grandolpho se suicidou. Outras três pessoas ficaram feridas, mas já receberam alta. A Polícia ainda investiga qual teria sido a motivação do atirador para abrir fogo contra os fiéis.

 

O Regional Sul I da CNBB divulgou uma Nota de Solidariedade a todos os fiéis e à Cúria fazendo um apelo para depor “as armas da violência seja das mãos, seja dos corações”.

 

Cidade do Vaticano

Fonte: Vatican News

Dia Mundial dos Pobres reuniu cerca de 500 pessoas no Santuário e na praça Irmã Dulce

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Dia Mundial dos Pobres reuniu cerca de 500 pessoas no Santuário e na praça Irmã Dulce

 

Cerca de 500 pessoas participaram, neste domingo (18), das atividades voltadas para o Dia Mundial dos Pobres, no Largo de Roma, em Salvador. Promovida pela Arquidiocese de Salvador, através da Pastoral Arquidiocesana do Povo de Rua, a iniciativa contou com serviços gratuitos de clínica médica, corte de cabelo e barba, auriculoterapia, além de oficinas de pintura, karaokê e apresentações de capoeira.

Dia Mundial dos Pobres - Fotos: Sara Gomes

Dia Mundial dos Pobres – Fotos: Sara Gomes

 

Instituído pelo Papa Francisco, o Dia Mundial dos Pobres é realizado pelo segundo ano consecutivo. “Nós precisamos tomar consciência de que, ao nosso lado, há uma multidão de pessoas que não têm o mínimo necessário para uma vida digna. E ao instituir o Dia Mundial do Pobre, o Papa Francisco quis que a gente passasse a olhar com mais carinho e atenção àqueles que estão aí precisando de uma ajuda, de um braço amigo, de um sorriso, de um pão, enfim daquilo que tivermos condição de lhes dar. Eu tenho certeza que isso tudo vai despertar no mundo todo uma consciência de que repartir os dons que a humanidade tem é a melhor maneira de reduzir os seus problemas”, afirmou o Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger.

 

A preparação para a celebração do Dia Mundial dos Pobres, na Arquidiocese, teve início no dia 11 de novembro, com a abertura da Jornada em preparação para o dia de hoje. De acordo com a articuladora da Pastoral do Povo de Rua, Consuêlo Pires, da motivação das paróquias surgiram gestos concretos. “Nós fomos estimulando as comunidades para que elas fizessem trabalhos voltados para o Dia dos Pobres. A Paróquia Santa Teresa D’Ávila, por exemplo, motivou a comunidade para doar hoje cestas básicas para as famílias carentes. Já na Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, em Pau da Lima, será realizada uma feira de roupa”, afirmou.

 

Cônsuelo pontuou, ainda, outras atividades desenvolvidas ao longo da semana, como o Seminário pelos 10 anos do Projeto Levanta-te e Anda, no dia 14; e no dia 17 a Vigília da Luz, na Comunidade da Trindade. “E hoje a gente se reúne aqui com todas as pessoas em situação de rua e com os grupos que desenvolvem ações voltadas para os mais pobres, para os mais carentes, nessa grande celebração de toda ação de caridade da nossa Igreja”, concluiu.

 

Por volta das 11h, todos os que estavam na praça do Largo de Roma se dirigiram para o Santuário da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, onde participaram da Missa presidida por Dom Murilo. Em seguida, foi servido o almoço para todos os participantes. “É uma experiência ímpar. O Papa Francisco teve uma inspiração profunda do Espírito Santo, ele sendo profeta atual nosso na Igreja, e nos convida a perceber e alertar que continua em nossa sociedade a exclusão, a desigualdade. Então, ele nos convida a percebermos e, ao mesmo tempo, termos atitudes evangélicas de dizer: ninguém pode ficar fora da grande casa de Deus, todos têm que estar juntos, os nossos irmãos não podem estar excluídos”, afirmou a coordenadora do Projeto Levanta-te e Anda, Irmã Gilcilene Ferreira de Souza.

 

Confira as fotos através do link: http://arquidiocesesalvador.org.br/dia-mundial-dos-pobres-reuniu-cerca-de-500-pessoas-no-santuario-e-na-praca-irma-dulce/

 

Texto e fotos: Sara Gomes

Fonte: Site da Arquidiocese de São Salvador

18 de novembro de 2018

Audiência: os mandamentos levam o homem a abrir o coração a Deus

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Audiência: os mandamentos levam o homem a abrir o coração a Deus

 

Diante de cerca de 15 mil fiéis na Praça S. Pedro, o Papa Francisco explicou o último mandamento: não cobiçar o cônjuge do próximo e as coisas alheias.

 

Não cobiçar o cônjuge do próximo e as coisas alheias: a catequese do Papa Francisco na Audiência Geral desta quarta-feira (21/11) foi dedicada ao último mandamento.

Papa na Audiência Geral do dia 25/11/2018 - Foto: Vatican Media

Papa na Audiência Geral do dia 25/11/2018 – Foto: Vatican Media

 

Diante de cerca de 15 mil fiéis na Praça S. Pedro, o Pontífice explicou que aparentemente estas palavras não acrescentam um novo conteúdo, podendo ser exaurido nos mandamentos sobre o adultério e sobre o furto.

 

Mas todos os mandamentos têm como finalidade assinalar a fronteira da vida, isto é, o limite para além do qual o homem destrói a si mesmo e ao próximo, arruinando a sua relação com Deus.

 

O coração do homem

 

O décimo mandamento evidencia o fato de que todas as transgressões nascem de uma raiz interior comum: os desejos malévolos que saem do coração do homem.

 

“Todos os pecados nascem de um desejo malévolo e acabam numa transgressão não formal, mas que fere a si mesmo e aos outros”, disse o Papa, que repetiu duas vezes a “bela lista” que o Senhor faz descrita no Evangelho de Marcos: impuridades, furtos, homicídios, adultérios, cobiças, maldades, enganos, devassidão, inveja, calúnia, arrogância e insensatez.

 

Por isso, o percurso feito através do Decálogo não teria alguma utilidade se não chegasse a tocar este nível, o coração do homem. O ponto de chegada desta viagem é o coração e, se este não for libertado, o resto vale pouco. Este é o desafio, apontou o Papa: “Libertar o coração de todas essas coisas malévolas”.

 

Estes mandamentos sobre os desejos mostram a nossa pobreza e nos conduzem a uma santa humilhação, disse Francisco, convidando os fiéis a se questionarem sobre qual desejo malévolo sentem com mais frequência.

 

Abrir-se à relação com Deus

 

O Papa recordou que é em vão o homem pensar que pode se libertar sozinho, somente com um esforço titânico da própria vontade. Ele necessita do dom do Espírito Santo, abrir-se à relação com Deus, na verdade e na liberdade: somente assim as fadigas podem produzir fruto, “porque tem o Espírito Santo que nos leva avante”.

 

O homem não pode se iludir de que uma obediência literal ao Decálogo o levará à salvação. A função dos mandamentos é levar o homem à sua verdade, isto é, à sua pobreza, que se torna abertura autêntica e pessoal à misericórdia de Deus, que nos transforma e nos renova. “Deus é o único capaz de renovar o nosso coração, com a condição de que abramos o coração a Ele.”

 

Somos mendicantes

 

As últimas palavras do Decálogo nos educam a nos reconhecermos mendicantes.

 

“Deixemo-nos ajudar, somos mendicantes. Peçamos esta graça”, acrescentou Francisco, que concluiu:

“«Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus» (Mt 5,3). Sim, bem-aventurados os que deixam de se iludir acreditando que podem se salvar da própria fraqueza sem a misericórdia de Deus, que é a única que pode curar o coração.”

 

Bianca Fraccalvieri – Cidade do Vaticano

Fonte: Vatican News

Dom Murilo ordenou 10 novos diáconos permanentes para a Arquidiocese de Salvador

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Dom Murilo ordenou 10 novos diáconos permanentes para a Arquidiocese de Salvador

Na manhã deste sábado (10) o Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, ordenou 10 novos diáconos permanentes para a Arquidiocese de Salvador. A Celebração Eucarística aconteceu na Catedral Basílica (Terreiro de Jesus) e foi concelebrada pelo bispo auxiliar, Dom Hélio Pereira dos Santos, e por padres diocesanos e religiosos.

 

Foram ordenados para o serviço diaconal Aristóteles Farias dos Santos, Edcarlos de Souza, Eduardo Jorge Oliveira, Eduardo Souza Seixas, Hélio de Oliveira Santos Pereira, Joaquim Nobre Chagas, Manoel de Almeida Guedes, Marcos José Santos Soares, Mário da Silva Martins e Valter Cardoso de Matos. “É uma emoção tão grande que eu nem consigo falar direito. Depois de tantos anos, hoje recebemos esta graça de Deus”, afirmou o diácono Valter.

 

Após a proclamação do Evangelho os candidatos ao diaconato foram apresentados ao Arcebispo pelo padre Adilton Pinto Lopes, diretor da Escola Diaconal. Em seguida, durante a homilia, Dom Murilo apresentou e respondeu a três perguntas: O que significa ser diácono? O que significa ser diácono no mundo atual? O que significa ser diácono na Arquidiocese de São Salvador da Bahia. “O diácono é aquele que aceita esse desafio: dar a vida por Jesus. Vocês devem exercer este ministério tendo como modelo o testemunho do Senhor e como orientação a Sua Palavra. O Seu testemunho: o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida. Seus ensinamentos: vocês não poder buscar o poder, querer ser servidos, não podem oprimir, mas podem ser grandes servidores. Vocês devem assumir a função de servo. Que o povo os conheça, pois, pelo serviço que vão prestar através do poder que receberam da Igreja”, afirmou Dom Murilo.

 

Diante do Arcebispo os candidatos ao diaconato se comprometeram a serem fiéis a Jesus Cristo e a Igreja. Enquanto os fiéis recitavam a Ladainha de Todos os Santos, eles se prostraram ao chão, em um gesto de entrega total a Deus. “O diaconato é um chamado de Deus na nossa vida. Por mais que a gente queira muitas vezes escapar desse chamado, não é possível fazer isso. Para nós é uma realização, porque o diaconato permanente nos oferece dois sacramentos, que são o sacramento do matrimônio e o sacramento da Ordem e com isso nós, realmente, estamos preenchidos com os sete sacramentos da Santa Igreja”, afirmou o diácono Joaquim.

 

Logo após a Ladainha, Dom Murilo impôs as mãos sobre as cabeças dos ordenandos. Em seguida, as esposas se aproximaram segurando as vestes diaconais e as estolas, que foram levadas até cada um deles para que fossem vestidos, com a ajuda dos seus párocos. “Para mim, esta Ordenação Diaconal é um milagre de Deus porque meu marido era ateu. Diante de muitas orações e depois de oito anos, Deus me dá essa graça de ele fazer parte desse clero e servir ao Senhor que ele rejeitava. Por isso, eu só tenho que agradecer ao Senhor e eu sei que quando a gente doa para Deus, ele nos devolve tudo em graça”, contou Laura Alves de Paula Souza, esposa do diácono Edcarlos de Souza.

 

Já ordenados, os diáconos receberam o Evangeliário, que é o livro dos Evangelhos. “Esses 10 diáconos que hoje foram consagrados para o serviço de Cristo estarão, já amanhã, servindo ao Senhor em suas paróquias, em suas comunidades, na pregação, na administração dos sacramentos, na orientação e formação dos fiéis. São homens ordenados que têm a missão de anunciar o Cristo Servo”, disse o presidente da Comissão Arquidiocesana de Diáconos (CAD), diácono Raimundo Moreno.

 

“Para a Igreja é uma alegria e para eles é uma responsabilidade. Alegria porque vamos ter mais irmãos que assumem, oficialmente, em nome da Igreja um ministério, servindo naquilo que é específico do diácono, que é atendimento aos necessitados e pobres, entre outras coisas, como ajudar ao altar e evangelizar. Para eles é uma responsabilidade por que, no meio de tantas outras tarefas, são pais de família, são empregados de alguma empresa ou tem empresa, no meio disso tudo são chamados a trabalhar pela sua comunidade como diácono. Mas, eu tenho certeza: para eles será motivo de grande satisfação, e para nós de alegria em ver que a ação de Deus continua forte no mundo de hoje”, disse Dom Murilo.

 

Confira as fotos no site da Arquidiocese de São Salvador, clicando aqui!

Fotos: Sara Gomes

Fonte: Site da Arquidiocese de São Salvador

Seminário sobre o Acordo entre o Brasil e a Santa Sé

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Seminário sobre o Acordo entre o Brasil e a Santa Sé

 

Em comemoração dos 10 anos de sua assinatura realiza-se de 12 a 14 de novembro em Campinas, um Seminário sobre o Acordo entre o Brasil e a Santa Sé. O Seminário conta com a participação do Cardeal Lorenzo Baldisseri e vários palestrantes e conferencistas de Universidades e entidades católicas.

Bandeira do Vaticano - Foto: Vatican Media

Bandeira do Vaticano – Foto: Vatican Media

 

A Arquidiocese de Campinas, a Pontifícia Universidade Católica de Campinas e Comissão para a Implementação do Acordo entre o Brasil e a Santa Sé da CNBB são as entidades diretamente envolvidas na realização do Seminário assinalando os 10 anos do Acordo Brasil Santa Sé, que será realizado no Auditório Dom Gilberto, no Campus I da PUC-Campinas, de 12 a 14 de novembro.

 

Ouça o áudio da reportagem

 

Marcado por uma série de palestras e conferências sobre diversos aspectos das relações entre a Igreja Católica e a sociedade brasileira, o evento conta com a participação do cardeal Dom Lorenzo Baldisseri, atual Secretário Geral do Sínodo dos Bispos, que foi Núncio Apostólico no Brasil, entre 2002 e 2012.

 

O Seminário

 

Durante o evento, palestrantes e conferencistas de Universidades Católicas e entidades católicas vão debater com o público participante temas referentes a atuação da Igreja no Brasil e suas relações com a sociedade brasileira, incluindo: Personalidade Jurídica dos Entes Eclesiásticos, Filantropia, Vínculos Empregatícios, Aspectos Contábeis e Questões Estatutárias das Organizações Religiosas, Relações entre Igreja e Estado, Patrimônios Históricos e Religiosos, entre outros.

 

O Seminário representa uma oportunidade ímpar para pessoas e entidades que buscam conhecer ou consolidar conhecimento sobre as relações da Igreja com a sociedade brasileira, nos seus aspectos jurídicos, administrativos, legais, contábeis e culturais, interessando não só às pessoas diretamente ligadas à Igreja, como também estudantes e profissionais de diversas áreas, como, por exemplo, advogados, urbanistas, contabilistas, historiadores e administradores.

 

O Acordo Brasil e Santa Sé

 

Documento que dá amparo aos direitos essenciais para o desenvolvimento da missão da Igreja no Brasil, assinado no dia 13 de novembro de 2008, na Cidade do Vaticano, o Acordo entre o Brasil e a Santa Sé trata da personalidade jurídica da Igreja Católica no Brasil. O documento é considerado o maior marco nas relações Igreja e Estado no Brasil, fruto de anos de diálogos e negociações entre a autoridade eclesiástica e o governo brasileiro.

 

O texto garante à Igreja Católica no Brasil o exercício de sua missão para o bem do povo brasileiro, especialmente os mais necessitados. Em 20 artigos, o texto do Acordo consolida em, um único instrumento legal, direitos já garantidos pela legislação brasileira e pela jurisprudência dos tribunais do País.

 

Discurso do Cardeal Baldisseri no primeiro dia do Seminário

 

Cidade do Vaticano

Fonte: Vatican News

Universidade Lateranense: Papa institui ciclo de estudos em Ciências da Paz

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Universidade Lateranense: Papa institui ciclo de estudos em Ciências da Paz

 

O Papa Francisco coloca “este novo fruto do zelo da Igreja” sob a proteção de São João XXIII e Paulo VI “verdadeiros arautos da paz no mundo e que tanto contribuíram para o desenvolvimento do magistério nesse campo.

Pontifícia Universidade Lateranense - Foto: Vatican Media

Pontifícia Universidade Lateranense – Foto: Vatican Media

 

O Papa Francisco institui na Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma, um ciclo de estudos em Ciências da Paz.

 

É o que afirma o Pontífice na carta enviada ao chanceler da Pontifícia Universidade Lateranense, cardeal Angelo De Donatis, vigário do Papa para a Diocese de Roma, por ocasião da inauguração do Ano Letivo dessa universidade em seus 246 anos de fundação.

 

Ouça o áudio da reportagem:

 

“O desejo de paz que vem da família humana sempre contou com o esforço da Igreja a fim de ajudar a libertar os homens e mulheres das tragédias da guerra e aliviar suas perigosas consequências”, destaca o Papa no texto.

 

Diálogo é capaz de extinguir o ódio

 

Francisco afirma que no tempo presente, em que “aumenta a necessidade de prevenir e resolver conflitos, a Igreja, à luz do Evangelho, sente-se chamada a inspirar e apoiar toda iniciativa que assegure aos diferentes povos e países um caminho de paz, fruto do diálogo autêntico, capaz de extinguir o ódio, abandonar o egoísmo e a auto-referencialidade, superar os desejos de poder e ultraje dos mais fracos e últimos”.

 

Para ser uma mediadora crível diante da opinião pública mundial, a Igreja é chamada «a favorecer a solução dos problemas relativos à paz, concórdia, meio ambiente, defesa da vida, direitos humanos e civis», destaca o Papa, citando um trecho da Exortação apostólica Evangelii gaudium.

 

Superar conflitos através da diplomacia

 

“Uma tarefa realizada também através da ação que a Santa Sé conduz na Comunidade internacional e em suas instituições, trabalhando com os instrumentos da diplomacia a fim de superar os conflitos com os meios pacíficos e a mediação, a promoção e o respeito pelos direitos humanos fundamentais, o desenvolvimento integral de povos e países”, frisa ainda o Pontífice na carta.

 

Segundo o Papa, para perseguir este objetivo, “o mundo universitário desempenha um papel central, lugar símbolo do humanismo integral que precisa continuamente ser renovado e enriquecido, para que possa produzir uma renovação cultural corajosa que o momento presente exige”.

 

“Esse desafio interpela também a Igreja que, com sua rede mundial de universidades eclesiásticas, pode «dar a contribuição decisiva do fermento, do sal, da luz do Evangelho de Jesus Cristo e da Tradição viva da Igreja, sempre aberta a novos cenários e novas propostas», ressalta o Papa.

 

Inter e transdisciplinaridade

 

Animado pelo desejo de transpor no âmbito acadêmico e dotar de método científico esse patrimônio de valores e ações, o Papa institui na Pontifícia Universidade Lateranense “um ciclo de estudos em Ciências da Paz, para o qual os campos teológico, filosófico, jurídico, econômico e social contribuem segundo o critério da inter e da transdisciplinaridade”.

 

“A estrutura curricular irá, portanto, valer-se de cursos ministrados pelas Faculdades e Institutos da Universidade Lateranense para conferir os graus acadêmicos de Bacharelato e Mestrado na conclusão, respectivamente, de um primeiro ciclo trienal e um biênio de especialização.”

 

São João XXIII e Paulo VI

 

Francisco pede para que “seja garantida uma específica formação científica de sacerdotes, consagrados e leigos”: para as Ciências da Paz poderão olhar com confiança os bispos diocesanos, os ordinários castrenses, as Conferências episcopais, os superiores e superioras de várias formas de vida consagrada, os responsáveis de associações e movimentos de laicato e todos os que desejarem, a fim de promover uma preparação adequada dos atuais e futuros agentes de paz.

 

O Papa coloca “este novo fruto do zelo da Igreja” sob a proteção de São João XXIII e Paulo VI “verdadeiros arautos da paz no mundo e que tanto contribuíram para o desenvolvimento do magistério nesse campo”, e o confia a Nossa Senhora Rainha da Paz para que “ajude a entender e a viver a fraternidade que o coração de seu Filho pede e de onde vem a paz verdadeira”.

 

Cidade do Vaticano

Fonte: Vatican News

Papa: percorrer o caminho da pobreza para ser discípulo verdadeiro

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Papa: percorrer o caminho da pobreza para ser discípulo verdadeiro

 

Na missa celebrada esta manhã (18/10) na capela da Casa Santa Marta, o Papa Francisco falou de três formas de pobreza às quais o discípulo é chamado: pobreza das riquezas, das perseguições e da solidão.

 

Papa celebra a missa na Casa Santa Marta - Foto: Vatican Media

Papa celebra a missa na Casa Santa Marta – Foto: Vatican Media

Na missa celebrada esta manhã (18/10) na capela da Casa Santa Marta, o Papa Francisco falou de três formas de pobreza às quais o discípulo é chamado: das riquezas, das perseguições e da solidão.

 

A reflexão do Pontífice foi inspirada na Oração da Coleta e no Evangelho de Lucas, que narra do envio dos 72 discípulos em pobreza, “sem bolsa, nem sacola, nem sandálias”, porque o Senhor quer que o caminho do discípulo seja pobre.

 

Desapegar das riquezas

 

As “três etapas” da pobreza começam com o distanciamento do dinheiro e das riquezas e é a condição para empreender o caminho do discipulado. Consiste em ter um “coração pobre”. E se no trabalho apostólico são necessárias estruturas ou organizações que pareçam um sinal de riqueza, que sejam bem usadas, mas com a atitude de desapego, advertiu o Papa.

 

O jovem rico do Evangelho, de fato, comoveu o coração de Jesus, mas depois não foi capaz de seguir o Senhor porque tinha “o coração preso às riquezas”. “Se você quiser seguir o Senhor, escolha o caminho da pobreza e se tiver riquezas, que sejam para servir os outros, mas com o coração desapegado. O discípulo, afirmou ainda o Papa, não deve ter medo da pobreza, ou melhor: deve ser pobre.

 

As perseguições por causa do Evangelho

 

A segunda forma de pobreza é a das perseguições. Sempre no Evangelho de hoje, o Senhor envia os discípulos “como cordeiros para o meio dos lobos”. E ainda hoje existem muitos cristãos perseguidos e caluniados por causa do Evangelho:

Ontem, na Sala do Sínodo, um bispo de um desses países onde há perseguição contou de um jovem católico levado por um grupo de rapazes que odiavam a Igreja, fundamentalistas; foi agredido e depois jogado dentro de uma cisterna, lançando lama até que chegou ao seu pescoço: “Diga pela última vez: você renuncia a Jesus Cristo?” – “Não!”. Jogaram uma pedra e o mataram. Todos nós ouvimos isso. E não aconteceu nos primeiros séculos: é de dois meses atrás! É um exemplo. Mas quantos cristãos hoje sofrem as perseguições físicas: “Oh, ele blasfemou! Para a forca!”.

 

Francisco recordou ainda que existem outras formas de perseguição:

A perseguição da calúnia, das fofocas e o cristão fica calado, tolera esta “pobreza”. Às vezes, é necessário se defender para não provocar escândalo… As pequenas perseguições no bairro, na paróquia… pequenas, mas são a prova: a prova de uma pobreza. É o segundo tipo de pobreza que o Senhor nos pede. O primeiro, deixar as riquezas, não ser apegado com o coração às riquezas; o segundo, receber humildemente as perseguições, tolerar as perseguições. Esta é uma pobreza.

 

A pobreza do sentir-se abandonado

 

Há uma terceira forma de pobreza: a da solidão, do abandono. O exemplo nos é dado na Primeira Leitura da liturgia de hoje, extraída da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo, na qual o “grande Paulo”, “que não tinha medo de nada”, diz que em sua primeira defesa no tribunal, ninguém o assistiu: “Todos me abandonaram”, disse ele, acrescentando que o senhor esteve ao seu lado e lhe deu forças.

 

O Papa Francisco se deteve no abandono do discípulo: como pode acontecer a um jovem ou uma jovem de 17 ou 20 anos, que com entusiasmo deixam as riquezas para seguir Jesus, depois “com firmeza e fidelidade” toleram “calúnias, perseguições diárias e ciúmes”, “pequenas ou grandes perseguições”, e no final o Senhor também pode pedir “a solidão do fim”:

Penso no maior homem da humanidade, e esta qualificação vem da boca de Jesus: João Batista. O maior homem nascido de uma mulher. Grande pregador: as pessoas iam a ele para serem batizadas. Como foi o seu fim? Sozinho, no cárcere. Pensem no que é um cárcere e como poderiam ser as prisões daquele tempo, porque se as de hoje são assim, pensem naquelas… Sozinho, esquecido, degolado pela fraqueza de um rei, o ódio de uma adúltera e o capricho de uma garota: assim, terminou o maior homem da história. Sem ir muito longe, muitas vezes nas casas para idosos onde vivem sacerdotes e religiosas que dedicaram suas vidas à pregação, eles se sentem sozinhos, sós com o Senhor: ninguém se lembra deles.

 

Uma forma de pobreza que Jesus prometeu a Pedro, dizendo-lhe: “Quando você era jovem, ia aonde queria; quando for velho, vão levar você para onde não quer”. O discípulo é pobre no sentido que não é apegado às riqueza. Este é o primeiro passo. Depois é pobre porque “é paciente diante das perseguições pequenas ou grandes”, e terceiro passo, é pobre porque entra no  estado de espírito de sentir-se abandonado ou no final da vida. O caminho de Jesus termina com a oração ao Pai: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?

 

O Papa convidou a rezar por todos os discípulos, “sacerdotes, religiosas, bispos, papas, leigos para que “saibam percorrer o caminho da pobreza como o Senhor deseja”.

 

Ouça o áudio da reportagem:

 

 

Debora Donnini – Cidade do Vaticano

Fonte: Vatican News

Um milhão de crianças rezam pela paz no mundo

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Um milhão de crianças rezam pela paz no mundo

 

Esta iniciativa é lançada pela “Ajuda à Igreja que Sofre”, fundada pelo Padre Werenfried van Straaten, que tinha grande veneração por Nossa Senhora de Fátima.

 

Crianças filipinas rezam o Terço da campanha - Um milhão de crianças rezam pela paz no mundo - Foto: Vatican Media

Crianças filipinas rezam o Terço da campanha – Um milhão de crianças rezam pela paz no mundo – Foto: Vatican Media

Um milhão de crianças rezam, neste dia 18 de outubro, mês do Rosário pela Paz no mundo.Esta iniciativa é lançada pela “Ajuda à Igreja que sofre”, fundada pelo Padre Werenfried van Straaten, que tinha grande veneração por Nossa Senhora de Fátima, que pediu aos pastorzinhos: “Rezem o terço, todos os dias, pela paz no mundo”.

 

A iniciativa “Um milhão de crianças rezam o Terço pela Paz no mundo”, surgiu no dia 18 de outubro de 2005, em um Santuário mariano de Caracas, Venezuela.

 

Na ocasião, enquanto várias crianças rezavam o Terço mariano, algumas mulheres presentes sentiram uma profunda presença de Nossa Senhora. Uma delas associou seu pensamento a uma promessa feita pelo Padre Pio: “Quando um milhão de crianças rezarem o terço, o mundo irá mudar.” Eis a força da oração infantil, que parte das palavras de Jesus: “Se vocês não se converterem e não se tornarem como crianças, não entrarão no Reino dos Céus”.

 

Oração orientada para a paz

 

O principal objetivo da iniciativa da Fundação pontifícia “Ajuda à Igreja que Sofre” é mostrar que a oração confiante das crianças atinge, como uma flecha, o Coração de Deus e, por isso, tem um poder divino.  Eis, pois, a eficácia da oração do Terço pelas crianças, sobretudo, pela Paz e a unidade das famílias no mundo inteiro.

 

São João Paulo II escreveu, em sua Carta Apostólica sobre o Santo Rosário (16.10.2002): “O Rosário é, por natureza, uma oração orientada para a paz”, pois consiste na contemplação de “Cristo nossa Paz”. O Rosário é uma oração pela Paz também pelos frutos de amor que produz. Pelas suas características, de petição insistente e comunitária, e em sintonia com o convite de Cristo para “rezar sempre”, permite-nos alimentar nossa esperança pela paz no mundo.

 

Corrente de oração pela paz e pela Igreja

 

Por isso, a Fundação “Ajuda à Igreja que sofre” dirige seu apelo, a todos os cristãos, que ajudem a preparar e a incentivar as crianças, nas escolas e creches, hospitais e orfanatos, grupos de oração e nas famílias, onde quer que estejam reunidas, a rezar o Terço pela Paz, neste dia 18 de outubro, mês do Rosário, junto com milhares de outras crianças do mundo.

 

Participam desta 13ª edição da iniciativa “Um milhão de crianças rezam o Terço pela Paz no mundo”, crianças de cerca de 80 países de todos os Continentes. Trata-se realmente de uma corrente de oração pela Paz e pela Igreja Católica!

 

Ouça o áudio da reportagem

 

Cidade do Vaticano

Fonte: Vatican News